Eu ia pegar para assistir aos episódios só nas férias, mas a curiosidade venceu e agora à tarde assisti ao primeiro piloto (que, por acaso, foi dirigido pelo William Asher).
Devo dizer a vocês que eu gostei e muito!!! Há pontos positivos e negativos, mas com um certo equilíbrio. A princípio imaginei que pudesse ser pelo toque de Bill na direção e também pelo fato de esse piloto conter
muitas referências ao piloto da série original.
Tabatha é uma jovem que possui seu próprio apartamento e agora trabalha em uma editora e namora Cliff, que também trabalha lá como capista dos livros da casa. A jovem feiticeira, assim como sua mãe, decide contar ao homem que ama sobre sua verdadeira identidade. Seu irmão Adam (que também é feiticeiro) atua como a Endora, aparecendo e desaparecendo enquanto ela tenta contar a verdade. Quando ela o faz, assim como seu pai James, ele se recusa a acreditar e ela precisa provar seus poderes mágicos (trazendo um coqueiro e um camelo na sala de estar). Inclusive o bar onde James costuma afogar suas mágoas quando está chateado e confuso apareceu! Outra coisa legal foram as mágicas para fazê-lo ficar no prédio (ele está em um lugar e é transportado para outro, as portas mudando de lugar).
Sua vizinha de frente (se não me engano Bonnie) ocupa na série o lugar da vizinha abelhuda, Gladys Kravitz. Dinah, outra funcionária da editora, também gosta do Cliff e representa a ex-namorada de James, Scheila (até no dente sujo, rsrsrs!
).
O que eu gostei foi o fato de nesse piloto Adam não gostar muito do "jeito mortal", ter seus poderes e usá-los sem medo, como a avó, Endora. O ator escalado para interpretá-lo (Bruce Kimmel) estava ótimo e foi bem legal vê-lo agindo desta forma. Porém isso pode ter sido um dos fatores pelos quais esse piloto não deu certo, acho que o público pode não ter encarado isso muito bem, mas é só uma suposição.
A outra seria a atriz que interpreta Tabatha, Liberty Williams. Ela não está mal, muito pelo contrário, gostei bastante do trabalho dela. Só que ela não lembra em nada a Elizabeth Montgomery, digo, fisicamente. Creio que isso também tenha pesado muito na decisão de a emissora não ter comprado esse piloto. Mas devo dizer que gostei demais dele, do toque de modernidade e do fato de vermos acontecendo com Tabatha o mesmo que aconteceu com sua mãe: se apaixonar por um mortal, contar a verdade a ele e ir convivendo com a situação no dia-a-dia (no trabalho na editora; seu irmão feiticeiro que não aprova muito essa escolha, mas só quer ver a irmã feliz; a arqui-inimiga no trabalho e no amor Dinah e a vizinha/amiga abelhuda, Bonnie). Muito bom!